sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Paixao por Cavalos: Paixão por Cavalos

Paixao por Cavalos: Paixão por Cavalos: Não sei ao certo como explicar essa minha paixão, simplesmente me perco ao pensar na leveza de um cavalo ao correr, tudo gira em torno del...

                                   Você Sabia ?


O Brasil possui a segunda maior população de cavalos no Mundo, estimada em 6.2 milhões de animais, ficando apenas atrás da China com aproximadamente 10,2 milhões. No Planeta, o total da população de cavalos é estimada em quase 62 milhões.

A vida entre humanos e cavalos vem sendo escrita por milhares de anos. No início apenas como uma fonte de alimento, os predecessores do cavalo moderno foram caçados como qualquer outro animal selvagem. Com o tempo veio o processo de domesticação iniciada pelos nômades, que começaram a criar cavalos da mesma forma que faziam com cabras e outros animais. Finalmente, entretanto, foi como meio de transporte que o cavalo realmente começou a fazer parte de nossas vidas. O homem aprendeu a montar. Suas vidas foram transformadas. Os cavalos tornaram-se peças principais no transporte, permanecendo assim até o século 20. A domesticação, associada ao crescimento da população humana, sinalizou o fim do verdadeiro cavalo selvagem. Hoje, mesmo aqueles cavalos que vivem em rebanhos nas poucas áreas de pastagens restantes, não são verdadeiramente selvagens, pois todos foram manejados pelo homem de um jeito ou de outro. Os cavalos possuem muito do comportamento instintivo que lhes permitiram existirem sem a intervenção humana e será necessário entendê-los melhor se quisermos continuar essa parceria.

                     Por Que  O  Cavalo  Dorme  Em  Pé  ?


                   Saiba  Mais  Sobre  Os  Cavalos

O cavalo é um ser que habita a terra há cerca de 5 milhões de anos. Vive coletivamente, sempre em manadas. Por esse motivo, tem sempre um líder, ao qual todos os membros obedecem aos comandos sem qualquer contestação. Normalmente, essa liderança é obtida por meio de combates entre os candidatos e o vencedor ocupa a liderança até a próxima luta com outro aspirante, podendo ser até da mesma manada ou de uma outra qualquer.     O cavalo é um animal herbívoro, ou seja, que se alimenta de gramíneas (capim), tendo uma digestão bem típica, com grande absorção intestinal, sendo que hoje, por influência da ação dos humanos, tem mudado seu hábito alimentar ingerindo ração, concentrados, cenoura, milho e outros tipos de alimentos que somente agora teve contato.      Hoje os cavalos vivem, em média, 25 anos, atingindo sua idade adulta aos cinco anos, podendo procriar normalmente a partir dos 2,5 anos. Sua gestação é de 11 meses, tendo um filhote, raramente dois.     O potro quando nasce não possui dentes, sendo que os primeiros fazem sua erupção aos dez dias, completando a arcada dentária provisória ou de leite até os seis meses. Os dentes de leite ou caducos começam a ser substituídos por volta dos 2,5 anos e terminam aos cinco anos, quando são considerados adultos.     Uma égua produz cerca de 15 litros de leite por dia e o potro mama de hora em hora até os 6 meses, quando começa a se alimentar com outro tipo de comida, além do leite materno.     Na boca do cavalo começa a sua digestão alimentar que, com a apreensão pelos lábios e corte pelos dentes, além da saliva que possui as primeiras enzimas alimentares, iniciam a quebra dos alimentos com uma química muito específica.     Os dentes são em número de 40, sendo que as fêmeas não possuem o dente canino, assim sua dentição completa (feminina) é de 36 dentes. Por esse motivo, ao vermos uma mandíbula de eqüino, podemos saber seu sexo bem como sua idade, já que o desgaste dentário nos fornece a idade aproximada do indivíduo.      O estômago do cavalo é o menor, proporcionalmente, entre as espécies, pois quando o alimento se encontra nesse órgão há grande produção de gases e por uma contingência anatômica, da parte anterior do estômago do eqüino, o gás não reflui (o cavalo não arrota), para eliminar os gases formados em abundância na digestão, causando assim um elevado número de mortes com ruptura do estômago e peritonite.     A circulação sanguínea do cavalo é outro ponto importante na rotina diária, pois o coração bombeia o sangue para as partes periféricas (sangue arterial) e os cascos por uma ação mecânica faz com que o sangue reflua para o interior do corpo - circulação de retorno - (sangue venoso) que o cavalo, quando retira do solo o membro para mudar o passo, o tecido córneo - casco - se contrai e bombeia o sangue para o interior do corpo, funcionando como se fossem outros quatro corações e toda alteração nesse mecanismo traz sérias conseqüências para a vida útil do animal. Causa também um grande número de doenças, chamadas de aguamento, pois o cavalo fica com muita dor nas patas e com um grande aumento de volume, pois há acúmulo de um líquido amarelo. Como se fosse água (na realidade nada mais é do que o sangue venoso acumulado em suas patas, que não conseguiu fazer o caminho de volta ao coração). Quando isso ocorre, causa um grande desconforto e muita dor, podendo até mesmo ocorrer a morte do animal.     O cavalo é a única espécie animal que possui 18 pares de costelas, dando um grande comprimento de corpo, principal característica utilizada pelo homem (local onde o cavaleiro senta) e que nós chamamos de lombo.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

                                         Vídeos de Cavalos












Podemos também aprender a desenhar cachorros e varias outras coisas




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

  Como facilmente desenhar um cavalo - Como desenhar um tutorial cavalo                                                                                                                                                                                  







      

                                   Músicas


Cavalo Selvagem

Fernando Mendes


Eu sou... Seu cavalo selvagem
Seu pecado sua força
Sua própria imagem, coragem
Eu sou... Sua fera seu índio
Seu momento seu tédio
Sua própria vingança, esperança
Eu sou... Quem se faz de escravo
O seu cavalo bravo
Seu amante e senhor
Eu sou... Seu menino calado
O seu homem safado
Mas eu sou seu amor
Ontem, era eu quem amava
E você comandava
O meu jeito de ser
Hoje, é você quem mais ama
E obedece a tudo
Que eu mando fazer
Agora sou eu, quem te pisa a camisa
Quem te traz toda a brisa
E te faz implorar, chorar
Sou eu quem te abraça e te ama
Quem te joga na cama
E só faz o que quer como quer
Eu sou... Quem se faz de escravo
O seu cavalo bravo
Seu amante e senhor
Eu sou... Seu menino calado
O seu homem safado
Mas eu sou seu amor

                                Cavalos e Burros

Dizem que dividir os humanos em raças é abominável; é terrivelmente selvagem; e que todos somos iguais. Isso é hipócrisia. Divide-se os humanos em ricos e pobres, bonitos e feios, alfabetizados e não-alfabetizados, drogados e não-drogados, honestos e ladrões, e etc, etc. São tantas divisões que não consigo contar. E isso é normal; parece que, de uma forma ou de outra, devemos participar de um desses grupos. Não desejo isso para mim. É tudo tão simplório, tão fútil. Prefiro, particularmente, participar de uma divisão que eu mesma criei: a dos que conseguem reconhecer e diferenciar um cavalo de um burro, e os que não conseguem fazer isso. Para mim isso, sim, faz sentido. Isso é coisa de pessoas sensatas: quem consegue diferenciar um cavalo de um burro, estando eles lado a lado, com certeza diferenciará as verdades que são realmente verdadeiras das que o mundo te obriga a acreditar.     Geralmente, quando uma criança vê um burro e aponta para aquele novo animal, perguntando à mãe o nome dele, a mãe fala: é um cavalo, filhinho. Desde tão cedo aprendemos tudo errado! Um cavalo é muito diferente de um burro. Cavalos são mais altos, mais bonitos, e mais fortes; burros são fieis, um tanto pequenos, mas esforçados. São muito diferentes! Então, se alguém reconhece a diferença deles dois, sem desmerecer nenhum de ambos, com certeza essa é uma pessoa sensata. E pronto. Não adianta discutir isso, porque, acho eu, estou certa. Se você tiver argumentos contra mim, use-os por favor. Só não prometo de acreditar em você, porque, na verdade, sei que as pessoas insensatas não estarão satisfeitos em reconhecer que não conseguem diferenciar um cavalo de um burro; ou talvez não queiram fazer isso por pura preguiça.





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Paixão por Cavalos

Não sei ao certo como explicar essa minha paixão, simplesmente me perco ao pensar na leveza de um cavalo ao correr, tudo gira em torno dele... o vento sopra ao seu encontro!
É tão lindo descrever essa liberdade, e também a beleza de um cavalo quarto de milha.
Com agilidade e  destreza, ele corre!
Quando criança, cavalos era paixão de papai, hoje...paixão minha!
Lembro dos momentos vividos, aos meus 6 anos de idade, onde com roupa de menino, e com uma bota no pé, subia em cima de uma égua, galopava, sem medo do mundo, sem medo dos perigos!
Seguia passos de papai, o tão grande homem de habilidades com cavalos.
Continua minha paixão, hoje mais distante, e longe da beleza dos cavalos, e também longe da liberdade, presa somente a um lugar e a um objetivo...
É encantador descrever um sentimento, alimentado apenas por uma lembrança, tenho saudades dos meus momentos puros, e da admiração que  tinha de mim mesma, era forte, era menina montada em uma máquina que corre sem medo de nenhum obstáculo!
Cavalos! uma paixão destemida, um animal exuberante, cada passo, cada movimento, seu olhar... incrível fera, que seduz, e destaca.

                         Nossa arte pelos cavalos

Os cavalos são a temática principal das obras de Anália Alexandrino Santos. Nestas páginas, a leitora desvenda estes animais em diversos tons, em imagens, e também em palavras. A artista traduz a personalidade de seus cavalos, pincelando em cores, formas e letras, sentimentos como: passividade,  rebeldia,  sedução, a doma, tristeza, alegria, submissão e liberdade. Para quem ama arte, e principalmente, para quem ama os cavalos.






                POEMAS  SOBRE  CAVALOS


                       A trote no teu
                 cavalo da fantasia
                 és livre, como ninguém

                 Cortas o vento
                 não és frágil!
                e voas nessa viagem
                mais longe que o firmamento

                No seu dorso sobes
                ao cume da felicidade
                Por conta desta amizade
                até teus olhos sorriem

               Eu sei que ainda te lembras
               do dia em que o recebeste
               e quando o acariciaste 
               logo balbuciaste:
               É meu!
               Vai chamar-se “poesia”


                               TUDO SOBRE CAVALOS



ANDALUZ (ESPANHOL)
O moderno Andaluz descendente do cavalo Espanhol, o qual, como o Árabe e o Berbere, teve a maior influência sobre a população equina do mundo. Até o século XIX, o cavalo Espanhol era considerado o melhor da Europa. Toda a equitação clássica das escolas do Renascimento se baseava nele. A famosa escola de equitação de Viena é chamada ‘Espanhola’ em sua honra (spanische Reitschule), e seus famosos Lipizzaners brancos descendem directamente de cavalos exportados da Espanha para Lipica, na Eslovénia, no século VI. O cavalo Espanhol teve influências dominante em quase todas as raças e é a base da maior parte dos cavalos existentes na América Latina.
Criação: Na Anadaluzia, a criação está centrada em Jerez de la Frontera, Córdoba e Sevilha, onde foi preservada pelos mosteiros cartuxos. O cavalo Espanhol pode ter derivado de uma mistura do nativo Sorraia com o Tarpan e com os Berberes trazidos pelos mouros do norte da África.
Características: O Andaluz é um cavalo de grande presença. Embora não seja muito veloz, é ágil e atlético. Tem uma cabeça de extraordinária nobreza, o perfil característico, dito ‘de falcão', crina e cauda longa, luxuriantes, e, com frequência, aneladas.
Influências: Berbere: Responsável principal pelo ardor, bravura, robustez e grande agilidade. Sorraia: Fundamento ‘primitivo’ da raça, deu-lhe força e notável resistência.
Altura: Média é cerca de 1,57m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela, Touradas, Adestramento, Shows



ANGLO-ÁRABE
O Anglo-Árabe é uma raça resultante da mestiçagem do Árabe e de seu descendente, o PSI (Thoroughbred), que combina as melhores qualidades dessas raças de elite. Do Árabe espera-se que ele herde a resistência, a versatilidade, a frugalidade no trato e os cascos densos; do PSI a estatura maior e a velocidade. De ambos a habilidade atlética para os esportes hípicos.
Criação: A raça originou-se e aperfeiçoou-se na França, onde os Anglo-Árabes são criados sistematicamente desde os tempos napoleônicos nas grandes coudelarias do sudoeste, em Pau, Pompadour, Tarbes e Gelos desde o ano de 1800. Os primeiros Anglo-Árabes são o cruzamento de éguas PSI com os garanhões Árabes (nunca o inverso), importados do Egito por Napoleão Bonaparte e seus generais. Já em 1836 a criação francesa era famosa, tornando-se necessário a introdução de novas linhagens par refrescamento do sangue. Foram importados dois magníficos Árabes do oriente próximo Massoud e Aslan e três éguas PSI Dair, Common Mars e Selim. Por volta de 1850 a raça foi considerada formada e os cruzamentos com Árabes ou PSI puros passaram a ser cortados.
Características: Na aparência o Anglo_Árabe tende mais para o PSI. Sua fronte é recta (e não côncava como o Árabe), e sua estatura elevada. Os ombros são inclinados e fortes, as perlas longas e bem formadas com ossatura e cascos de boa qualidade, bons pulmões e excelente coração. São versáteis cavalos de sela, prestando-se para corridas em hipódromos, provas se salto de obstáculos, adestramento clássico e pólo. Na França os Anglo-Árabes têm corridas especiais, e seu stud book não aceita produtos com menos de 25% de sangue Árabe ou Thoroughbred.
Influências: Thoroughbred: Colaborou com tamanho, decisão, galope e potencial competitivo. Árabe: Solidez, vigor, resistência e temperamento calmo.
Altura: Varia entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela, Desportos hípicos




APPALOOSA
O gene que faz o cavalo sarapintado é tão antigo quanto o próprio equídeo (havia cavalos malhados na China e na Pérsia), mas o crédito pela criação de uma raça distintiva pela sua pelagem cabe modernamente aos índios Nez Persé da América do Norte, que vivem no noroeste do actual estado do Oregon. As suas terras incluíam o vale do rio Palouse, que foi o rio que deu  nome aos cavalos.
Criação: A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos espanhóis. Nesse lote havia exemplares de pelagens sarapintadas descendentes remotos de cavalos da África Central. Os Nez Persé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas selectivas. Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente pratico. Em 1877, a tribo e a sua bela manada quase foram exterminados quando o governo da união ocupou as reservas. Todavia em 1938, com a formação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. O seu registo é hoje o terceiro mais numeroso do mundo.
Características: Appaloosa moderna é reprodutor, mas também animal de competição (corridas e saltos) pela consistência, vigor e boa índole. Há cinco pelagens oficiais da Appaloosa: Blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo),snowflake (floco de neve) e frost (geada).
Influências: Espanhol: Acrescentou força, resistencia, adaptabilidade – e a pelagem mosqueada.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Sarapintado
Usos: Sela


 ÁRABE (O Filho do Vento)
É a raça equina mais antiga do mundo. Sua origem perde-se na noite dos tempos. Os mais remotos registos da sua presença foram encontrados na câmara mortuária do Faraó Pihiri, que viveu no século XX a. C.
Criação: Sempre criado pelos beduínos do interior da península arábica com fervor, porque eles sabiam que os animais extremamente rústicos sobreviviam às agruras do deserto com temperamento excessivamente quente de dia e noites muito frias no regime de pouca agua e quase nenhum alimento. A sua resistência às intermináveis deslocações das tribos à procura de novas pastagens é outra característica pela qual são universalmente reconhecidos. Foi usado desde tempos imemoriais pelos beduínos como meio de transporte, na caça e nas constantes guerras intertribais, sendo a mais veloz das raças equinas em estado natural. Dócil e obediente, a sua beleza física inspirou poetas, pintores e escultores desde tempos antigos. A sua resistência e rusticidade tornou a montaria de generais famosos como Alexandre O Grande, Napoleão Bona Parte, Reis e Príncipes.
Características: É o mais harmonioso dos cavalos. A sua silhueta e inconfundível. Cabeça pequena, sempre alta, com perfil ligeiramente côncavo; olhos redondos, grandes e vivos; pescoço longo finamente arqueado; espáduas inclinadas, lombo curto, garupa quase horizontal, cauda alta com fios sedosos e longos, quando em movimento estes elevam-se até a vertical. Pernas fortes, boa musculatura, andar largo e cascos duros como marfim. A sua aparência geral exala força e vitalidade. Ao contrario das outras raças que possuem dezoito costelas, seis vértebras lombares e dezoito vértebras na cauda, o Árabe tem, respectivamente, dezassete – cinco – dezasseis. Ele e o PSI são criados em todos os países do mundo e os stud books são aprovados e dirigidos pela WAHO (World Arab Horse Oraganization), ao qual Portugal também filiado.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão, Preto.
Usos: Sela, Corridas, Saltos de obstáculos, lida do gado, lazer e circo.



BERBERE
O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população equina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).
Criação: A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Crê-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Num qualquer momento da evolução, terá recebido uma infusão de sangue Árabe, mas  a sua conformação nada deve ao ideal Árabe – o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante. Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional – montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controversa questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.
Características: O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano. Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitados, indicando uma disposição à toda prova. É um cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.
Altura: Cerca 1,50m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela




 CRIOULO
Embora seja cavalo nativo da Republica Argentina, o Crioulo pode ser encontrado sobre formas ligeiramente diferentes e uma grande variedade de nomes, em todo o continente Sul Americano. No Brasil, por exemplo, é o ‘Crioulo Brasileiro’. Na Argentina, o Crioulo é a montaria indispensável do gaúcho, o cowboy dos pampas, e teve importante papel no surgimento do famoso Polopony dos país.
Criação: O Crioulo e descendente direito do cavalo espanhol trazido pelos descobridores do século XVI. Esses cavalos tinham sangue berbere. As primeiras importações de vulto para o vice-reinado do Prata foram feitas em 1535 por D. Pedro Mendoza, o fundador de Buenos Aires. Mais tarde, quando a cidade foi saqueada pelos índios, esses cavalos  espalharam-se por vastas áreas do campo e procriarão livremente – dai a disseminação.
Características: o Crioullo é um dos cavalos mais fortes e mais saudáveis que existe, um atributo à sua ascendência espanhola. É capaz de viver em condições de extremo calor o frio com  mínimo de alimentação, tem incrível resistência e é famoso pela longevidade.
Influencias: Espanhol: Contribui para a excepcional força e resistência da raça.
Altura: Entre 1,42 e 1,52m.
Cores: Castanho, Baio  
Usos: Sela



FALABELLA
As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, pelas suas proporções e pelo seu caracter.
Criação: Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no rancho Recreio de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de formação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unidos. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características: Defeitos de formação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles mostram-se afectuosos e inteligentes. A sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm. 
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Usos: Inovadores.



HUNTER (Caçador)
O ‘Caçador’ é um tipo de cavalo peculiar à Inglaterra e à Irlanda. Não constitui, a rigor, uma raça, tendo em conta que lhe faltam características comuns fixas e ele pode variar segundo as exigências do país em que é montado. Num país de prados e cercas vivas – como as famosas hedges da Grã-Bretanha, algumas com milhares de anos -, um cavalo do tipo do Thoroughbred é que seria de desejar. Quando a velocidade não é requisito essencial, um cavalo mestiço confiável e sensível, bom saltador, é mais apropriado.
Criação: Os melhores cavalos de caça são os criados na Inglaterra e na Irlanda, onde esse desporto faz parte da vida rural há séculos. Cavalos de caça irlandeses e ingleses são, em geral, produto do cruzamento de Irish Draughts com Thoroughbreds. Muitos têm também sangue pónei, alguns de Cleveland Bay, outros, até, de cavalos de tracção pesada. Seja qual for a mistura, os melhores caçadores têm sempre uma boa proporção de sangue de  Thoroughbred para lhes dar coragem, velocidade e aptidões atléticas.
Características: Um cavalo de caça deve ser bem proporcionado, saudável e dono de todos os atributos de conformação de um bom cavalo de montaria. Deve ser equilibrado razoavelmente rápido e audaz o bastante para enfrentar qualquer espécie de obstáculo nas condições da sua função. Deve ser calmo, ter boas maneiras e constituição robusta.
Influências: Thoroughbred: Liberdade de acção de arrojo. Irish Draught: Ossatura (bone), substância e sensibilidade. Cleveland Bay: Bone, porte, aptidão para o salto.
Altura: Entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Todas, Inclusive compostas 
Usos: Sela  


MORGAN
O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua  de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.
Criação: O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou  duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.
Características: O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho 
Usos: Sela, Tiro